sexta-feira, 17 de setembro de 2010



Madrugada, frio...
Pensamentos soltos, um cigarro no meio de tudo
Cheiro conhecido do desconhecido
Barulho de folhas dançando ao vento
Meu peito aberto
Palavras, palavras e mais palavras
Distancia, de mim, de tudo, de você
Amarguras e rancores correm nas veias
O copo cheio, a mente cheia e o coração vazio.
Maldita seja essa vontade
As horas correm e eu estagnada
Dúvidas consomem a carne farta, fria
Me completo em dois goles de aflição.
Busca ao nada
Sentimentos jogados ao vento
Onde é o fim?
Dor, cores, sabores .....é o que sobra
Saudade do que foi, do que fui, de nós
Anos e anos buscando esquecer
Sentido em sentir??
Onde está? Como está?
Ainda pensa em mim?
Até a luz do relógio me lembra aquele dia.
Saudade corta, rasga, maltrata
Cicatriz antiga, de quando em quando o tempo muda e DÓI
Arrepio, calafrio
Te encontrar em sonhos e desencontrar na realidade. Justo?
Pai, filhos, distancia separação.
SEPARAR / AÇÃO.
Sinto você sorrindo, abro um sorriso também.
Medo, pânico, emoção.
Razão foi o que nos fez desencontro.
Coração que me fez dor.
Falta de coragem me fez confusão.
E você....
Ah você, me fez amor.
Me fez Bruna.
Me fez.....


Bruna.

2 comentários:

Luiz Felipe disse...

ô tempo q não passa e isso tudo passando pela cabeça!

Anderson Kamael disse...

Dizem que só o tempo pra apagar as marcas, marcas que dificilmente se apagam e quando se apagam ainda deixa cicatrizes.